domingo, 14 de junho de 2009
poema gothic
Quero ser a noite
Já não me basta este corpo de carne
E já me doem lembranças desta vida
Eu quero ser a noite, em todo seu esplendor
Quero ser o céu escuro que te cobre nas noites sem lua
Já não me basta esta beleza limitada
Essas paixões de memórias
Este corpo de vida curta
Não quero ser lembrada
Não quero ser esquecida
Não quero estar aqui
Eu quero ser
Apenas ser
E sempre ser
Eu quero que me sintas, me toques, me vejas
E eu não estarei lá
Não quero estar ao teu lado para que apenas assim penses em mim
Eu quero ser a noite, em todo seu esplendor
A noite de beleza eterna
Quero ser a brisa que te toca todas as manhãs
Que te traz noticias de além mar
Eu quero ser o manto negro que te cobre ao final de todas as tardes
Eu quero ser a noite
Quero ser para sempre
poemas
Aqui onde estou
Fecho os olhos e busco na escuridão dos pensamentos
Eu vejo o que sou
Mais do que isso, vejo o que passei ao longo dos acontecimentos
Reaprendo tudo que aprendi
Conheço todos que conheci em minha mente
Sinto sentimentos que um dia senti
Vejo tudo que vi no passado novamente
Aqui onde estou
Abro os olhos voltando para a verdade
Um vazio de tudo que tinha e que o tempo me tomou
Isso foi o que restou do que chamo de realidade
Eu sinto a perda de amores passados
Eu sinto a saudade dos amigos verdadeiros
Eu sinto a falta de sentir alguma coisa
Apesar de tudo, eu consigo entender
Entender que ainda eu tenho tudo isso
Que posso fazer a asa da memória se estender
E voar até uma galeria em minha alma
Temos a fonte da juventude dentro de nós
E ela nem o tempo pode nos levar
A simples nota de uma canção
Me faz mergulhar nessa eternidade
Me leva para outra região
E me faz reencarnar na saudade
Quando vejo meu rosto jovem
As roupas rasgadas que costumava usar
Abraço forte a garota apaixonada do meu lado
Porque daquele momento não quero voltar
Eu me sinto aprisionado em uma gravata
Eu me sinto banal em um arranha-céu
Eu sinto não sentir mais nada
Apesar de tudo, eu consigo entender
Entender que ainda eu tenho tudo isso
Que posso fazer a asa da memória se estender
E voar até uma galeria em minha alma
Temos a fonte da juventude dentro de nós
E ela nem o tempo pode nos levar
Solo
As cinzas de um passado moribundo
Caem por entre meus dedos
Tudo que posso fazer é lembrar
E apesar de sentir todos esses medos
Tenho que crescer, tenho que viver, tenho que sonhar
Eu sinto a perda de amores passados
Eu sinto a saudade dos amigos verdadeiros
Eu sinto a falta de sentir alguma coisa
Apesar de tudo, eu consigo entender
Entender que ainda eu tenho tudo isso
Que posso fazer a asa da memória se estender
E voar até uma galeria em minha alma
Temos a fonte da juventude dentro de nós
E ela nem o tempo pode nos levar
Eu me sinto aprisionado em uma gravata
Eu me sinto banal em um arranha-céu
Eu sinto não sentir mais nada
Apesar de tudo, eu consigo entender
Entender que ainda eu tenho tudo isso
Que posso fazer a asa da memória se estender
E voar até uma galeria em minha alma
Temos a fonte da juventude dentro de nós
E ela nem o tempo pode nos levar
poema gothic
Minha alma foi perdida...
Com tantas dores e mágoas,
Tantos sacrifícios por uma dor profunda,
Uma dor que afetou profundamente meu coração.
Que me fez chorar...
Que me fez mudar...
Tudo doía, minhas lágrimas queimavam minha face, queimavam meu coração..
Sangue escorrendo por toda parte, meus olhos já não tinham mais o mesmo olhar...
Estou completamente perdida,
Sem motivos para viver,
Mas não motivos o bastante para a morte eterna.
Minha vida não tem mais sentido,
Agora só há uma jazida esperança,
Uma dor eterna,
Uma vida sem sentido...
No início, vivia cegamente a procura da conquista,
Mas desta vez foi diferente...
Após todas as decepções, percebi que as trevas e a escuridão agradam-me mais, muito mais.
Então abri meus olhos...
Percebi que o escuro me fez sorrir,
As trevas me fizeram feliz...
Agora não sinto mais dores,
Não ouço mais nada,
Não enxergo ninguém
A não ser minhas lagrimas de sangue...
Nos tempos mais vernos uma alegoria
Pára sorrateiro em frente o solar
Um vulto agreste que vem assolar
Despir a meninice de sua glória
E o que sobra é,sempre amaro,memória
Coagida por receios, por ausências
Furta o ser de plenas experiências
Nunca o agraciando com euforia
Por isso o élitro jaz bem hermético
À cesurar, em descompasso, o busto
Que ostentava outrora o epíteto augusto!
Salienta o hirsuto traste, zoomórfico:
Invejar o aprumo eterno de querubim
Nas bochechas salpicadas de carmim
quinta-feira, 11 de junho de 2009
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